quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Tendencias no autismo: educação algo bom ou algo mau? O caso da California

La Dra. Karla van Meter tem estudado os registos de 2.453.717 crianças  nacidos na California entre os anos 1996 e 2000. De entre eles, uns 9.900 foram posteriormente diagnosticados com autismo. Localizaram no mapa os lugares de residencia das mães no momento do nascimento e pesquisaram “tendências”, factores em comum nas familias de omde nasceu uma criança  afectada. Van Meter e seu grupo de colaboradores tem publicado na revista Autism Research os resultados deste estudo com um resultado surpreendente: a prevalência de autismo incrementa-se com o nivel de educação dos pais, de uma forma gradual desde os que não haviam terminado a secundaria até os que haviam conseguido un título universitario, onde a frequencia chega a ser quatro vezes maior. Resulta assombroso e inquietante, pois as análises parecem sugerir que a educação é um factor de risco para o autismo. Van Meter é cautelosa na hora de interpretar os resultados e assinala que ambos factores mostram una correlação mas que isso não implica una relação causa-efeito.

Levamos tempo buscando um contaminante, um factor ambiental que dispare o autismo numa gravidez onde exista uma propensão genética. Todavía não se tem encontrado. É importante o que este estudo de localização geográfica não encontra: no há relacão com fábricas ou zonas especialmente contaminadas, ou com sistemas de distribução de água, o com vertedeiros ou plantas depuradoras.

Em relação com o paralelismo con uma formação extensa, uma primera ideia é que a ao longo do ensino superior, os padres ou com mais probabilidade, as mães estoveram expostas a alguma susbtancia química ou contaminante. É certo que em muitas profissóes estamos em contacto com tóxicos e que devemos esforçar-nos com um manejo apropriado e por observar as medidas de segurança aconselhadas, mas não encaixa. Não se veem padrões lógicos (teria que ser maior o risgo en nos filhos de químicos que em filhos de advgados ou filólogos e nunca se assinalou algo assim). Minha apoesta é que  a resposta pode estar em un maior nivel de consciencialização sobre a discapacidade, sobre o autismo. O Dr. Peter Gerhardt, presidente do conselho científico da Organização de Investigação sobre o Autismo pensa que “ao menos em parte, quanto meior educação tens, estás mais preparado para reconhecer os síntomas do autismo e mover-te para conseguir um diagnóstico apropriado”.

A comparação com outros estudos recentes, parece indicar que esta é a razão e que a educação é realmente um factor positivo. Vários estudos nos Estados Unidos (Yeargin-Allsopp et al., 2003, Bhasin y Schendel, 2007) e Gran Bretaña (Baird et al., 2006) indicam esta correlação entre educación dos padres e prevalencia de autismo. Sem embargo, um estudo na Dinamarca (Larsson et al., 2005), não o encontra. A diferença é que na Dinamarca todos as crianças de tres anos são avaliadas para ver se têm rasgos autistas. Nos Estados Unidos, Reino Unido e Espanha o diagnóstico só tem  inicio com uma preocupação dos pais que levam o ser filho a um especialista em busca de uma resposta e muitas vezes requere esforço, iniciativa, constancia e saber “navegar”  no sistema sanitario e assistencial. Portanto, muitas crianças ficam por diagnosticar nos Estados Unidos e na Gran Bretaña (e presumivelmente en Espanha) especialmente em familias com menor nivel cultural-educativo. Estas crianças não  Estos niños beneficiam da atenção médica, nem das assistencias sociais, nem do apoio educativo precoce cujos efeitos são tão claramente benéficos para o desenvolvimento da criança afectada.
Ler mais:
  • Van Meter et al. (2010) Geographic distribution of autism in California: a retrospective birth cohort analysis. Autism Research en prensa.
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